Casa da Criança Pe. Livio Donati - Ortigueira - Paraná

Acolher, proteger, educar e promover com amor paterno, crianças, adolescentes e jovens, assegurando direitos fundamentais e valores essenciais para o seu desenvolvimento integral.

Pe. Marcos Cavanis

Seria inútil querer educar com amor paterno os jovens, estabelecer os meios para isto e esperar bons resultados, sem entregar a execução do projeto a pessoas chamadas por Deus a este difícil ministério. Seus operários chamados a cultivar esta vinha, não tiverem este espírito, certamente lhes faltará a luz, a ação, a paciência e a graça para penetrar no coração dos jovens, corrigí-los e formá-los a fim de oferecer-lhes uma verdadeira educação humana e cristã; sendo assim, a nossa obra poderá aparecer bonita, mas sem alma e vida".

Pe. Antônio Cavanis

A educação dos jovens abrange três aspectos: o corpo, a inteligência e o coração, mas este último é o mais importante... Que adianta um jovem ser sadio e ter um corpo bonito, se tem um coração desviado e poluído à mercê dos vícios?... A ciência, desligada da virtude e não enraizada na religião, é vã e perigosa" .

Pe. Marcos Cavanis

“O nosso serviço evangélico da caridade libertadora acaba quando acabarem as opressões e as necessidades dos pobres e pequenos”.

Olhos Fixos em Jesus através das juventudes

Jornada Mundial da Juventude - Rio de Janeiro - 2013.

terça-feira, 27 de maio de 2008

A complicada arte de ver




Ver é muito complicado. Isso é estranho porque os olhos, de todos os órgãos dos sentidos, são os de mais fácil compreensão científica. A sua física é idêntica à física óptica de uma máquina fotográfica: o objeto do lado de fora aparece refletido do lado de dentro. Mas existe algo na visão que não pertence à física.

William Blake sabia disso e afirmou: "A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê". Sei disso por experiência própria. Quando vejo os ipês floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: ali está uma epifania do sagrado. Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou a morte de um ipê que florescia à frente de sua casa porque ele sujava o chão, dava muito trabalho para a sua vassoura. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo.

Adélia Prado disse: "Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra". Drummond viu uma pedra e não viu uma pedra. A pedra que ele viu virou poema.

Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem. "Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. Não basta abrir a janela para ver os campos e os rios", escreveu Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa. O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido.

Há um poema no Novo Testamento que relata a caminhada de dois discípulos na companhia de Jesus ressuscitado. Mas eles não o reconheciam. Reconheceram-no subitamente: ao partir do pão, "seus olhos se abriram".

Vinícius de Moraes adota o mesmo mote em "Operário em Construção": "De forma que, certo dia, à mesa ao cortar o pão, o operário foi tomado de uma súbita emoção, ao constatar assombrado que tudo naquela mesa, garrafa, prato, facão, era ele quem fazia. Ele, um humilde operário, um operário em construção".

A diferença se encontra no lugar onde os olhos são guardados. Se os olhos estão na caixa de ferramentas, eles são apenas ferramentas que usamos por sua função prática. Com eles vemos objetos, sinais luminosos, nomes de ruas e ajustamos a nossa ação. O ver se subordina ao fazer. Isso é necessário. Mas é muito pobre.

Mas, quando os olhos estão na caixa dos brinquedos, eles se transformam em órgãos de prazer: brincam com o que vêem, olham pelo prazer de olhar, querem fazer amor com o mundo.

Os olhos que moram na caixa de ferramentas são os olhos dos adultos. Os olhos que moram na caixa dos brinquedos, das crianças. Para ter olhos brincalhões, é preciso ter as crianças por nossas mestras. Alberto Caeiro disse haver aprendido a arte de ver com um menininho, como Jesus Cristo, tornado outra vez criança: "A mim, ensinou-me tudo. Ensinou-me a olhar para as coisas. Aponta-me todas as coisas que há nas flores. Mostra-me como as pedras são engraçadas quando a gente as têm na mão e olha devagar para elas".

Por isso, porque eu acho que a primeira função da educação é ensinar a ver.Eu gostaria de sugerir que se criasse um novo tipo de professor, um professor que nada teria a ensinar, mas que se dedicaria a apontar os assombros que crescem nos desvãos da banalidade cotidiana.

(Rubem Alves, 71, educador, escritor)

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Encontro Adolescentes Cavanis

Nos dias 17 e 18 de maio realizou- se na cidade de Castro, o II Encontro de Adolescentes Cavanis, foi um momento muito especial pois jovens e adolescentes de Ortigueira, Castro e Ponta Grossa tiveram a oportunidade de fazerem novas amizades, expressarem-se por meio de apresentações culturais, divertirem-se em animadas gincanas mas acima de tudo reforçarem e refletirem sobre o que é ser um adolescente Cavanis nos dias de hoje através de palestras e dinâmicas de profunda reflexão e espiritualidade.

Não há nada como um sonho para criar o futuro.
Victor Hugo

quinta-feira, 1 de maio de 2008


As pessoas viajam para admirar a altura das montanhas, as imensas ondas dos mares, o longo percurso dos rios, o vasto domínio do oceano, o movimento circular das estrelas, e no entanto elas passam por si mesmas sem se admirarem.
Santo Agostinho

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